Biografia de Pedro Jorge de Castro

Cearense, Pedro Jorge de Castro é, ao mesmo tempo, um cidadão Brasiliense e do mundo. Ele é Doutor em Comunicações e Artes pela Universidade de São Paulo e foi professor da Universidade de Brasília durante 28 anos. Estudou cinema e televisão em Roma, onde também fez sua primeira pós-graduação. Como cineasta, Pedro Jorge é autor dos filmes de longa-metragem:”Tigipió, uma História de Amor e Honra”; “O Sinal da Cruz”; e “Calor da Pele”. Em cinema documentário, foi o primeiro cineasta residente em Brasília a conquistar o prêmio de Melhor Filme do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Além disso, foi reconhecido internacionalmente. Na República Tcheca, o artista foi premiado no Festival de Cinema de KarlovyVary, que contou com a presença de grandes nomes, como o diretor e roteirista de cinema italiano, Federico Fellini.

Autobiografia

Minha iniciação involuntária no cinema
por Pedro Jorge, um cearense que faz. 

Meu irmão Antônio Marçal, letrado e estudioso, levou-me várias vezes ao cine Moderno, na Praça do Ferreira, e, algumas vezes, às projeções promovidas pela Associação Cearense de Imprensa. Meu pai, dono da loja Leão do Sul, recebeu o convite para a inauguração do Cine Teatro São Luiz e passou ao Marçal. Vi a festa da inauguração.

O filme era “Anastacia”. Posso dizer que o primeiro filme interessante a que assisti foi “La Stada”, de Federico Fellini, e depois vi “La Dolce Vita”. Gostei daquele estilo de filme. Cinema de vida. À época, meu interesse era arquitetura. Comecei um movimento entre os colegas de escola que poderiam ter interesse pelo curso e levei o documento ao Senador Paulo Sarasate, que procedeu sua aprovação no Ministério da Educação. Recebemos um telegrama do próprio Senador comunicando a aprovação do curso para a UFC. Mas eu já havia pensado em Roma.

Matriculei-me na Facolta di Architettura della Universita degli Studi di Roma. Algumas disciplinas eram em turma comum com o curso de Cinematografia. Turma empenhada, participante e conhecedora de história. Foi durante a disciplina Architettura Analitica, que tomei a decisão… trocar de curso. Como trabalhos acadêmicos, fizemos “Velhice e Solidão” (influenciado por Humberto D de Vittorio de Sica), “Violência e Paixão” (influenciado por Rocco e seus Irmãos de Luchi Visconti), mas, na proposição dos trabalhos próprios, o Brasil e o Ceará afloraram: “Chico da Silva”, “Brinquedos e Brincadeiras”, “A Jangada e a Vela” foram realizados. Os filmes de ficção também já povoavam minha estante do futuro, a começar por “TIGIPIÓ, uma história de amor e honra” (o subtítulo é nosso), enraizado como uma narrativa dramática desde dos meus 14/15 anos, pois foi o primeiro livro não de escola que li. Meu pai havia ganhado um exemplar de uma edição muito simples. O filme tem projeção internacional. Prêmios no Festival de Brasília, Festival Internacional do Rio de Janeiro, Prêmio no Festival de Havana, Festival de Karlovy Vary (Rep. Tcheca) ao lado de Ginger e Fred de F. Felline, Paris Texas de Wim Venders, Ram de Korusava, Mostra de Strarbourg, Mostra Internacional de Taskent (Cazaquistão), Mostra de Verona. São seis prêmios internacionais e críticas consagradoras. Tomei conhecimento da biografia da personagem principal do “O CALOR DA PELE” durante o lançamento do “Tigipió” no Rio de Janeiro. Assumi compromisso com a família de trocar os nomes das personagens… o resto permaneceu… O filme mereceu críticas e referências elogiosas no Brasil.

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